domingo, 17 de outubro de 2010

se


Se minha espada
Fosse convencional,
Mataria dragões
Que habitam corações.

Mas se uma tal fera
Um dia ousasse
Pertinho de minhas
Três ninfas
Se aproximar;

Ai do dragão que se nele
Existir alma, espírito e coração maligno,
De tudo isso sequer o pó infame sobraria.

Me erguerei
Mais alto que o firmamento
Exumarei do fundo do mar
O poder bélico de guerreiros ancestrais.

Ai do dragão!
Que se nele existir;
Alma e coração maligno,
De tudo, desse escamoso eu retirarei.


Tal feito, se tornaria conhecido
Desde o passado à raças futuras,
A íra torrencial derramada sobre tal fera,
Que de seus pecados seriam absolvidos,
Pela doação de minha própria vida,
Por tal força compreendida a centelha impulsionada.

Jaz agora um bicho morto acompanhado do seu vilão!

(Marcone Jimmy)

-NO PALCO-

Um comentário:

Mariluxa disse...

Seu texto é forte e reflexivo, que leva-nos, leitores, a pensar sobre as atrocidades com as quais nos deparamos todos os dias. Realmente esta é uma bela poesia! Parabéns! Meu abraço!